domingo, 30 de junho de 2013

E se alguém de quem gostas muito fosse ter um bebé, que conselho lhe darias?

Bom, se alguém de quem gosto muito fosse ter um bebé e eu só pudesse dar um conselho, unzinho que fosse, então esse primeiríssimo seria de que deveria confiar em si e nas suas capacidades de mãe. Esta é, afinal, a golden rule aqui do estaminé e um princípio no qual eu acredito em pleno embora às vezes lá vá tendo uma dúvida ou outra.

O tal conselho que diria à futura mamã seria a de swaddle a sua cria. Swaddle, sim, suádlle, com o "l" um bocadinho enroladinho e um "e" final quase silencioso. Ou croquete, que foi a designação que resolvi adoptar aquando da primeira cria e que foi ficando ainda que reconheça talvez não tenha sido a mais feliz. Se a memória não me engana, acho que também já lhe ouvi chamar "trouxa" mas não posso precisar.

Literalmente, "to swaddle" significa envolver, enfaixar, enrolar, e a ideia é proporcionar novamente ao bebé a sensação de calor, conforto, e segurança que existiam quando in utero. Estudos sugerem que deste modo o bebé dorme mais e melhor. Como benefício adicional existe ainda o evitar que o bebé se perturbe e acorde quando se agita involuntariamente (com o Reflexo de Moro). Finalmente, o bebé assim também não se arranha.

O croquete não é amado/detestado por todas as crianças. Cá em casa tive dois exemplos diametralmente opostos. A minha filha adorava, era vê-la a chorar, a esgoelar-se irritada e, um dia contei, e a sossegar em sete segundos depois de a pôr no croquete. Já o meu filho detestava, coisa que eu ignorei, mãe desnaturada que sou, pois ao fim de pouco tempo tornou-se um sinal de "agora é hora de dormir", coisa que facilitou a comunicação entre nós já que o puto, como é apanágio dos demais, não veio munido do módulo de linguagem e houve ali uns kinks a resolver.

E como se bota uma cria em croquete, perguntais. Ora há métodos mais artesanais, que funcionam muito bem para as primeiras impressões porque os recém-nascidos não se mexem muito, e métodos mais modernaços e cómodos (também mais dispendiosos).

Para o primeiro método só é preciso um pano, uma fraldinha de flanela, um cueiro (aha!, isto é que é um cueiro!). E depois é simples (se estas instruções não forem claras, uma busca por "how to swaddle" produz cerca de 1,730,000 resultados em aproximadamente 0.18 segundos), por exemplo:

(daqui)

Se isto for origami de mais para a vossa camioneta, há uns croquetes pré-fabricados aos quais só é preciso juntar o bebé, fechar uns velcros/fechos éclair e pumbas, está pronto a dormir. Há-os para todos os estilos e bolsos, com algodão orgânico e o caneco, mas eu destaco aqui os SwaddleMe da Kiddopotamus só porque foram os que os meus filhos usaram e eu gostei muito (também usaram os da Summer Infant mas os velcros não eram tão bons):

SwaddleMe da Kiddopotamus

Depois dos croquetes vieram os sleep sacks, mas este é um tema para outro post. De qualquer modo, fica aqui a nota final: os bebés devem dormir de costas.

1 comentário:

  1. Eu ouço todos os bons conselhos que me dão e já tenho um pano fino muito jeitoso para encroquetar o puto ;)
    Para o resto... a ver se a teimosia não me falha, logo agora que parece que vou precisar tanto dela.

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